- Uma história dedicada às crianças que querem aprender a estudar com uma "perna às costas..."
Esta é uma história simples e ao mesmo tempo divertida. É a história duma pulga... Mas não se trata duma pulga qualquer. Pode ser uma pulga que está atrás do nosso ouvido, a segredar-nos algo que sabemos existir mas que ainda, por qualquer motivo, não sabemos bem o que é. É uma espécie de pulga na ideia. Também lhe podemos chamar a pulga da Filomena ou pulga simplesmente.
Dito isto vamos à história da Pulga. Uma pulga amestrada que vivia num circo, e que agora passou a estar na moda. As pessoas quando vão aos Centros Comerciais comprar comida, roupas e outras coisas aproveitam também e pagam bilhete para ver as pulgas em acção. Ou seja, as pessoas gostam de ver as pulgas a executar as suas habilidades circenses. Como elas são microscópicas só precisam dum espaço reduzido para fazer aqueles números de circo que mete trapézio, cordas e tudo o mais à escala do tamanho das ditas pulgas amestradas que aí actuam, como se fossem actores em telenovelas.
É certo e sabido que ninguém gosta de pulgas, mas temos de reconhecer que elas são fantásticas. Isso vê-se não só pelo modo como incomodam as pessoas e os animais, mas também pela forma como saltam. E fazem tudo isso sem se ver, dado o seu diminuto tamanho. Não têm olhos nem asas, mas conseguem saltar até 150 vezes o comprimento do seu corpo, e 80 vezes a sua altura e aterrar em segurança, como diz a F. McGinty.
Só nos falta imaginar o que nos poderia suceder, a nós - seres humanos - se conseguíssemos tal proeza: saltar 150 vezes o nosso comprimento e 80 vezes a nossa altura... Seria espantoso. Muito provavelmente, já não precisaríamos de carros, nem de autocarros, nem de bicicletas, bastar-nos-ía viajar aos saltos. Podíamos era depois andar sempre a chocar uns com os outros, dado o tamanho dos saltos e a confusão que seria o tráfego aéreo, agora ocupado por seres humanos aos saltos para chegar a casa, à escola, aos empregos e o mais.
Seríamos uma espécie de máquinas voadoras, como os aviões - que também passaríamos a dispensar, dado que com umas centenas ou milhares de saltos também poderíamos viajar entre Países, cruzar fronteiras que nos separam uns dos outros através dos continentes. Por isso, se fossemos as tais pulgas não teríamos qualquer problema com as distâncias, bastaríam uns saltos e zás... Chegaríamos ao destino pretendido na maior das facilidades. E não gastaríamos dinheiro com os combustíveis, que hoje são tão caros e tão poluentes para o ambiente e para nossa saúde pública.
Um dia, ao sairmos da escola, bastava dar um saltito e chegávamos a casa em segundos. No outro dia, de regresso à escola, fazíamos a mesma coisa: mais outro salto e pronto. Além da distância poupava-se também muito tempo, dado que entre estas duas coisas - espaço e tempo - parece haver uma relação íntima.
Quando estívesemos chateados de estar em casa a estudar coisas chatas, bastava dar um salto para ver o que se passava no café, no bar da escola ou até no espaço de convívio da Igreja mais próxima, para ver se a nossa irmã mais velha estaria a rezar com o terço na mão ou, pelo contrário, estaria aos beijinhos com um novo namorado na biblioteca do centro paroquial dessa mesma igreja. Seriam só vantagens, como se vê. As pessoas agora passaríam a saltar como pulgas. Parecíamos uns saltibancos, alguém que desde manhã à noite, estaría sempre como no carrossel da vida, andando para cima e para baixo, como pulgas amestradas no circo, onde as víamos executar as suas habilidades.
É certo que tudo é impossível de realizar. Somos humanos, e os humanos não saltam como as pulgas. Mas então para que serve esta história??? Talvez para perceber a distância que vai da realidade à imaginação; a diferença entre o pensado e o concreto; a diferença entre a realidade e a ficção; o sonho e a realidade. Enfim, a diferença entre a pulga e nós, seres humanos, que só podemos dar saltos com a inteligência, pondo precisamente a nossa imaginação a trabalhar e a contar estas narrativas espectaculares.
Esta é a moral da história da pulga amestrada que fascina tanto a Joana - e muitas outras meninas da idade dela. Quer dizer, nós nascemos com uma certa energia. No entanto, muitos de nós não sabemos o que fazer com ela. Outros, ao contrário, aplicam essa energia para estimular a imaginação e, assim, imaginar inúmeras histórias fantásticas que podemos contar aos nossos amigos. Ainda por cima agora que temos a internet que nos permite anular aquelas barreiras de distância e de tempo. Barreiras essas que no tempo dos nossos pais existiam. Agora, num segundo, podemos fazer chegar esta história ao conhecimento de um amigo; antes podia demorar dias, semanas... Não é isto admirável?!
E o mesmo se diga daquelas meninas que têm o sonho de, um dia, virem a ser cantoras famosas, estilistas, actrizes de novelas, teatro e de cinema, ou, simplesmente, arquitectas ou desenhadoras de bonecos ilustrados, inclusivé de pulgas amestradas e outras selvagens que nunca andaram aos saltos no circo e, por isso, são mais livres e felizes. Tudo isso pode agora ser explorado pela nossa imaginação e pela nossa vontade de pensar e de comunicar. Só depende de nós. Temos o mundo na nossa mão, quer dizer, na nossa cabeça.
É para isso que serve a inteligência. É para isso que temos cabeça, só temos de a aproveitar da melhor forma, e não tapá-la com um chapéu no inverno só porque chove ou faz frio... A partir de agora já nunca mais podemos defender a ideia ("seca") de que na escola e na sociedade - há meninos "inteligentes" e outros que são "burros".
Tudo, portanto, dependerá do uso que fizermos da nossa cabeça, que é como quem diz, da nossa inteligência e da imaginação por ela desenvolvida. Talvez a partir de agora se torne bem mais fácil e atraente para milhares de crianças que querem aprender com uma "perna às costas" (sem ficar coxas..., esta foi - húmida, eh, eh, eh, eh) estudar com mais gosto.
É que a partir de agora já não há mais desculpas para não saber como estudar ou usar a inteligência e a imaginação. Certo???!!!
Dito isto vamos à história da Pulga. Uma pulga amestrada que vivia num circo, e que agora passou a estar na moda. As pessoas quando vão aos Centros Comerciais comprar comida, roupas e outras coisas aproveitam também e pagam bilhete para ver as pulgas em acção. Ou seja, as pessoas gostam de ver as pulgas a executar as suas habilidades circenses. Como elas são microscópicas só precisam dum espaço reduzido para fazer aqueles números de circo que mete trapézio, cordas e tudo o mais à escala do tamanho das ditas pulgas amestradas que aí actuam, como se fossem actores em telenovelas.
É certo e sabido que ninguém gosta de pulgas, mas temos de reconhecer que elas são fantásticas. Isso vê-se não só pelo modo como incomodam as pessoas e os animais, mas também pela forma como saltam. E fazem tudo isso sem se ver, dado o seu diminuto tamanho. Não têm olhos nem asas, mas conseguem saltar até 150 vezes o comprimento do seu corpo, e 80 vezes a sua altura e aterrar em segurança, como diz a F. McGinty.
Só nos falta imaginar o que nos poderia suceder, a nós - seres humanos - se conseguíssemos tal proeza: saltar 150 vezes o nosso comprimento e 80 vezes a nossa altura... Seria espantoso. Muito provavelmente, já não precisaríamos de carros, nem de autocarros, nem de bicicletas, bastar-nos-ía viajar aos saltos. Podíamos era depois andar sempre a chocar uns com os outros, dado o tamanho dos saltos e a confusão que seria o tráfego aéreo, agora ocupado por seres humanos aos saltos para chegar a casa, à escola, aos empregos e o mais.
Seríamos uma espécie de máquinas voadoras, como os aviões - que também passaríamos a dispensar, dado que com umas centenas ou milhares de saltos também poderíamos viajar entre Países, cruzar fronteiras que nos separam uns dos outros através dos continentes. Por isso, se fossemos as tais pulgas não teríamos qualquer problema com as distâncias, bastaríam uns saltos e zás... Chegaríamos ao destino pretendido na maior das facilidades. E não gastaríamos dinheiro com os combustíveis, que hoje são tão caros e tão poluentes para o ambiente e para nossa saúde pública.
Um dia, ao sairmos da escola, bastava dar um saltito e chegávamos a casa em segundos. No outro dia, de regresso à escola, fazíamos a mesma coisa: mais outro salto e pronto. Além da distância poupava-se também muito tempo, dado que entre estas duas coisas - espaço e tempo - parece haver uma relação íntima.
Quando estívesemos chateados de estar em casa a estudar coisas chatas, bastava dar um salto para ver o que se passava no café, no bar da escola ou até no espaço de convívio da Igreja mais próxima, para ver se a nossa irmã mais velha estaria a rezar com o terço na mão ou, pelo contrário, estaria aos beijinhos com um novo namorado na biblioteca do centro paroquial dessa mesma igreja. Seriam só vantagens, como se vê. As pessoas agora passaríam a saltar como pulgas. Parecíamos uns saltibancos, alguém que desde manhã à noite, estaría sempre como no carrossel da vida, andando para cima e para baixo, como pulgas amestradas no circo, onde as víamos executar as suas habilidades.
É certo que tudo é impossível de realizar. Somos humanos, e os humanos não saltam como as pulgas. Mas então para que serve esta história??? Talvez para perceber a distância que vai da realidade à imaginação; a diferença entre o pensado e o concreto; a diferença entre a realidade e a ficção; o sonho e a realidade. Enfim, a diferença entre a pulga e nós, seres humanos, que só podemos dar saltos com a inteligência, pondo precisamente a nossa imaginação a trabalhar e a contar estas narrativas espectaculares.
Esta é a moral da história da pulga amestrada que fascina tanto a Joana - e muitas outras meninas da idade dela. Quer dizer, nós nascemos com uma certa energia. No entanto, muitos de nós não sabemos o que fazer com ela. Outros, ao contrário, aplicam essa energia para estimular a imaginação e, assim, imaginar inúmeras histórias fantásticas que podemos contar aos nossos amigos. Ainda por cima agora que temos a internet que nos permite anular aquelas barreiras de distância e de tempo. Barreiras essas que no tempo dos nossos pais existiam. Agora, num segundo, podemos fazer chegar esta história ao conhecimento de um amigo; antes podia demorar dias, semanas... Não é isto admirável?!
E o mesmo se diga daquelas meninas que têm o sonho de, um dia, virem a ser cantoras famosas, estilistas, actrizes de novelas, teatro e de cinema, ou, simplesmente, arquitectas ou desenhadoras de bonecos ilustrados, inclusivé de pulgas amestradas e outras selvagens que nunca andaram aos saltos no circo e, por isso, são mais livres e felizes. Tudo isso pode agora ser explorado pela nossa imaginação e pela nossa vontade de pensar e de comunicar. Só depende de nós. Temos o mundo na nossa mão, quer dizer, na nossa cabeça.
É para isso que serve a inteligência. É para isso que temos cabeça, só temos de a aproveitar da melhor forma, e não tapá-la com um chapéu no inverno só porque chove ou faz frio... A partir de agora já nunca mais podemos defender a ideia ("seca") de que na escola e na sociedade - há meninos "inteligentes" e outros que são "burros".
Tudo, portanto, dependerá do uso que fizermos da nossa cabeça, que é como quem diz, da nossa inteligência e da imaginação por ela desenvolvida. Talvez a partir de agora se torne bem mais fácil e atraente para milhares de crianças que querem aprender com uma "perna às costas" (sem ficar coxas..., esta foi - húmida, eh, eh, eh, eh) estudar com mais gosto.
É que a partir de agora já não há mais desculpas para não saber como estudar ou usar a inteligência e a imaginação. Certo???!!!