sábado

Disparates do mundo


É preciso termos a medida das coisas. O ideal era o sistema político nacional gerar novas elites políticas, e não ter de recorrer aos actores e aos perfis do passado para agora preencherem as candidaturas às eleições presidenciais. Soares e Cavaco não são, de todo, candidatos ideais, são os elementos possíveis num mundo mais ou menos provável. E muito perigoso. Por isso, quando me perguntam: o que acha destes candidatos - respondo: quando me lembro de um tenho uma dor de cabeça; quando me recordo de outro apanho uma dôr de dentes. É isto a medida das coisas, ter o senso da relatividade das coisas. Morreremos todos, um dia, com ou sem dôr de dentes, com ou sem dôr de cabeça. Devo estas "dores" ao Chesterton...

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DISPARATES DO MUNDO

De Chesterton foi, curiosamente, dos livros mais sérios que li. Ensinou-me a relativizar as coisas e a perceber que quando o homem está cansado duma dor de cabeça inventa uma dor de dentes. Reflexo da condição humana, evidenciou-me as fraquezas do homem. Com pitada filosófica, este livro ensinou-me a não ficar chocado, mesmo quando alguém nos diz que o ovo não existe só para produzir o pinto, mas também para se divertir e louvar a Deus ou sugerir ideias a um dramaturgo. Ensinou-me a ser céptico e a cognoscere causas que evitam o erro e a ilusão.

  • Ora neste momento - todo aquele Portugal político que alinhe com Soares para Belém é um tremendo erro; o resto é uma ilusão. Apesar de tudo, um mal menor...